A Câmara de Braga vai investir mais de 2,6 milhões de euros para eliminar barreiras urbanísticas e arquitetónicas para promover “condições de mobilidade e acessibilidade” e demonstrar uma “nova consciência” no planeamento urbanístico, explicou hoje à lusa o autarca.
“Pretende-se valorizar a utilização desses espaços pelos peões, eventualmente criar condições para a utilização de novos meios de mobilidade, como os modos suaves, as bicicletas, mas sobretudo centrado no reordenamento do tráfego automóvel para valorizar o espaço para os cidadãos”, disse à Lusa Ricardo Rio
No dia em que é publicado em Diário da República a abertura para o procedimento concursal daquelas intervenções, que vão abranger “quatro pontos nevrálgicos” da cidade (Montélios, as envolventes da Torre Europa, da Makro e a Quinta da Fonte) o autarca realçou que aquele tipo de intervenções não deve ficar por aquelas áreas.
“O objetivo é no futuro podermos alargar esta tipologia de intervenções para outros espaços. É uma nova consciência que se quer introduzir no conjunto do planeamento urbanístico para valorizar a fruição dos espaços pecos cidadãs, para diminuir a valorização do espaço para o automóvel e criar mais condições de segurança para os peões”, explanou.
Segundo referiu o autarca, as intervenções, que terão a duração de 240 dias, segundo as regras do concurso publicado do Diário da República, surgem no seguimento da “grande densidade construtiva” daquelas áreas.
“Fruto dessa densidade construtiva e de um menor cuidado aquando da construção com essa dimensão têm agora que sofrer esta intervenção sobretudo a ver com a questão de renovar mobiliário urbano, renovar passeios, criar condições de circulação que não existiam”, enumerou.
No total, a intervenção deverá ficar por 2.631.741 euros, mais IVA (Montélios tem o preço base de 776.679 euros, a envolvente da Torre Europa está fixado nos 624.074 euros, a zona da Makro 602.963 euros e a área da Quinta da fonte 628.024 euros).