A Área Metropolitana do Porto (AMP) considerou este sábado que a decisão da TAP de retomar atividade com apenas três rotas a partir do Sá Carneiro “só pode ser transitória” até que o Governo “assuma de vez” a gestão.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, avançou que já falou com o primeiro-ministro, António Costa, e que “conta voltar a falar na próxima semana”, tendo o “compromisso político” de que estas situações serão corrigidas.
“Julgo que há boas perspetivas de estarmos apenas perante uma decisão de transição neste período de retoma e que, como todos esperamos, o Governo assuma de vez a gestão da TAP – seja uma nacionalização total ou parcial – e nessa altura temos o compromisso político de que estas situações serão corrigidas”, disse Eduardo Vítor Rodrigues.
O Jornal de Notícias dá conta de que a TAP vai retomar a atividade – interrompida pela pandemia da covid-19 – com 71 rotas a partir do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e com apenas três com partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, distrito do Porto.
À Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues considerou a situação “inaceitável” e “errada”, considerando que a intervenção do Estado português no núcleo acionista da transportadora aérea “tem de ser rápida”, por “ser urgente não deixar cristalizar esta situação”.