O coletivo de juízes do Tribunal de Almada condenou, não só a filha da professora, como também o genro.
Diana Fialho foi condenada, esta segunda-feira, a 24 anos de prisão pelo homicídio de Amélia Fialho, a professora do Montijo que a adotou quando tinha apenas nove anos.
O marido da condenada, Iuri Mata, foi também condenado, mas a 23 anos de prisão.
O casal, de 23 e 27 anos, respetivamente, foi assim considerado culpado pelos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.
Além da pena de prisão efetiva, Diana Fialho fica também impedida de receber a herança de mãe.
O crime, recorde-se, remonta a 1 de setembro do ano passado.
Tal como descreveu o Ministério Público na acusação, Diana e Iuri “gizaram um plano para matar Amélia Fialho, de 59 anos, e, ao jantar, colocaram fármacos na bebida da vítima que a puseram a dormir”.
Depois agrediram-na violentamente na cabeça com um “martelo” e transportaram o seu corpo para um terreno agrícola, em Pegões, onde, com recurso a “gasolina”, atearam fogo ao cadáver.
Numa tentativa de ludibriar os inspetores da Polícia Judiciária, Diana Fialho recorreu às redes sociais para dar conta do desaparecimento da mãe, tendo chegado a comparecer em programas televisivos a pedir ajuda para encontrar a mãe.