No último dia de funcionamento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Arcozelo, Barcelos, foram colocados círios e velas à entrada da agência, em sinal de protesto.
O encerramento estava marcado para o meio-dia, mas depois da hora ainda foram atendidas algumas pessoas. Do lado de fora, estão dois cartazes: “Agente funerário Paulo Macedo. Tendo falecido a CGD de Arcozelo, convida-se todos os interessados a prestar uma última homenagem hoje pelas 12 horas junto da mesma”, pode ler-se no cartaz assinado pela “família, a população de Arcozelo”.
Além dos círios, das velas e de um ramo de flores, foi criado, com um caixote de papelão, um caixão improvisado.
“Hoje, as pessoas que vieram cá foi praticamente para fechar contas”, diziam algumas pessoas à entrada da dependência. Recorde-se que, há uma semana, já tinha sido feita uma manifestação à porta da dependência.
Com o encerramento do balcão de Arcozelo, o concelho passar a funcionar apenas com dois balcões da CGD: um em Barcelos e outro em Barcelinhos.
Entretanto, esta quinta-feira à noite, a Assembleia Municipal aprovou por unanimidade uma moção a recomendar o não encerramento do balcão de Arcozelo. A moção foi subscrita pelo presidente da Assembleia Municipal, Horácio Barra, e todos os líderes municipais partidários.
A moção será agora enviada ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao primeiro-ministro, António Costa, e ao líder da administração da CGD, Paulo Macedo.