O Ministério Público (MP) acusou uma agente de execução de Viana do Castelo de se apoderar de mais de 160 mil euros no exercício das suas funções, entre 2004 e 2012, adianta a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.
Numa nota publicada na sua página oficial e consultada esta terça-feira pela Lusa, a PGD salienta que a acusação do MP, deduzida em novembro, imputa à agente de execução a prática de um crime de peculato.
“O Ministério Público considerou indiciado que a arguida, de 2004 a 2012, no exercício das funções de agente de execução, se apoderou de mais de 160.682 euros”, lê-se na nota.
Segundo a PGD, aquele montante “era resultante da soma de diversas quantias que recebera em processos executivos ao longo daqueles anos, como produto da venda de bens penhorados ou como pagamento voluntário de dívidas, e devia ser aplicado unicamente no pagamento das quantias exequendas e dos encargos com o processo”.