A Ponte Nova da Loureira, em Vila Verde, que alberga uma zona fluvial ao redor, foi alvo de aquilo a que já consideram como um atentado ambiental e ao património, depois de a Câmara de Amares, cujo concelho se situa na outra extremidade da travessia, ter colocado uma conduta de saneamento cravada na ponte.

O tubo pertence a uma extensa rede que irá ligar o concelho de Amares à ETAR de Cabanelas, em Vila Verde, mas a aplicação da obra acabou por causar espanto a habitantes e ao presidente da Junta da Loureira, Pedro Dias, que já se mostrou indignado com a situação, pedindo para que se procedam a alterações.

Entretanto, as autarquias de Amares e Vila Verde buscam uma solução para minimizar o impacto visual e possíveis danos na ponte, que pode passar por deslocar o tubo para um local menos impactante.

«É um ato de vandalismo. Uma aberração. É um atentado ambiental e patrimonial», começa por referir Pedro Dias.

O autarca já denunciou o caso à Câmara de Vila Verde e aguarda pela retirada urgente do tubo, que vai ligar o saneamento daquela zona à ETAR de Cabanelas.

Contactado pelo DM o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, que admitiu que a obra tinha um impacto negativo na paisagem.

«O presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, ligou-me e tivemos a falar do assunto de forma a resolver. Foi encontrada uma solução e vamos puxar o tubo para cima, ou seja, vai ficar junto ao tabuleiro», referiu o autarca, sublinhando que o tubo terá sempre que passar ali.