Já foram processadas 628432 devoluções no valor de 610 milhões de euros, isto é, 970 euros por contribuinte.
As Finanças já deram ordem de pagamento relativamente a 628432 reembolsos do IRS, de um total de 731244 declarações com direito a devolução de imposto. Ou seja, 86% dos contribuintes em condições de ver devolvido algum montante por parte do Fisco em 2020, tendo em conta os rendimentos do ano passado, já terão o dinheiro na sua conta bancária – ou por cheque – ou estarão prestes a recebê-lo. Os dados são desta segunda-feira e o Ministério das Finanças não indicou valores homólogos relativos a 2019. Referiu antes que “estes reembolsos são cerca do dobro da semana passada: eram 328572”.
Os 628432 reembolsos valem 610 milhões de euros, o que dá uma média de 970 euros por contribuinte. Este ano, o valor global do imposto que o Estado tem a devolver aos contribuintes deverá recuar devido ao facto de as tabelas de retenção na fonte em vigor em 2019 terem sido ajustadas de modo a refletir parte do aumento de cinco para sete dos escalões de rendimento de IRS.
Por outro lado, a informação das Finanças aponta no sentido de ter havido 468756 declarações sem direito a reembolso. Aliás, até ao dia 5 de maio, as mais de um milhão de declarações de IRS já liquidadas ao abrigo da campanha deste ano deram origem a 105 064 notas de cobrança, no valor de 42 milhões de euros, o que significa que, em média, cada um destes contribuintes terá de devolver ao Estado cerca de 400 euros.
O Portal das Finanças já registou a submissão de 3265742 declarações. No ano passado foram entregues 5831280 declarações. Em 2019, o total dos reembolsos de IRS ascendeu a 3003 milhões de euros, segundo a síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento. A data-limite para entrega do IRS é 30 de junho e o prazo para os reembolsos é de 31 de agosto.