MS World Voyager

O segundo navio oceânico de fabrico inteiramente português – MS World Voyager – já foi deslocado da zona de construção dos estaleiros da West Sea (subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo) e prepara-se para os primeiros testes de navegação para zarpar pelo globo com a chancela do coração do Alto Minho.

Entretanto, o terceiro navio – MS World Discover – ganha forma nos estaleiros. O empresário Mário Ferreira, responsável pela construção, publicou imagens nas redes sociais dos dois projetos, um em vias de conclusão e o outro a iniciar, demonstrando que a construção de um navio por ano segue dentro dos prazos previstos nos estaleiros vianenses.

Na publicação, datada do passado dia 09 de maio, aproveitou para rebater críticas da ex-eurodeputada e possível presidenciável Ana Gomes, sublinhando que “trabalhar desde cedo em Viana” é uma das formas do próprio ganhar a vida: “gosto do que faço e sou feliz”.

Depois do leque destes três navios (a incluir o MS World Explorer, que já navega desde 2019), os estaleiros de Viana vão construir outros quatros navios oceânicos de expedição no gelo para a Mystic Cruises, grupo do conhecido empresário, num “valor total estimado de 286,7 milhões de euros”.

World Traveler (2022), World Adventurer (2023) e o World Seeker (2024) são três desses quatro navios que já têm data de construção e nome confirmado.

A Martifer, empresa que constrói os navios, indica que, até 2024, a Mystic Cruises totalizará uma “frota de sete navios desta gama que se revelam como verdadeiros embaixadores de Portugal, levando aos quatro cantos do mundo um enorme conjunto de marcas portuguesas que integram a sua construção”.