Começou, esta manhã de sábado, o abate de mais de uma dezena de árvores entre a rotunda do Meliã e a Avenida dos Lusíadas, de forma a construir a rede pedonal e ciclável da Variante da Encosta.
Apesar de vários movimentos terem-se mostrado indignados com a autarquia pelo abate, a remoção das árvores avançou mesmo, com os serviços municipais a procederem aos trabalhos já desde as primeiras horas deste sábado.
A autarquia reagiu às críticas sobre o abate entre o percurso que vai da Universidade do Minho e o início da Avenida dos Lusíadas, apontando “desinformação” para o que tem sido publicado nas redes sociais.
A autarquia assegura que não são “centenas de árvores” a abater, apontando o número de 16 para levar a cabo a empreitada de requalificação da ciclovia.
De forma a ampliar e arranjar os passeios e ciclovias, a autarquia alega necessitar de remover 16 árvores, garantindo, no entanto, que “o saldo de espécies arbóreas a remover e a repintar é praticamente nulo”.
“Tais informações só podem ser proferidas e defendidas por quem não conhece a realidade local, o projeto em causa, bem como a forma como o município gere o parque arbóreo no concelho de Braga”, alega a autarquia.
Foto: Divulgação / Carlos Dobreira
“Em relação à primeira fase desta empreitada – compreendida entre a EN 103, junto à Universidade do Minho e o início da Avenida dos Lusíadas -, serão removidas 16 árvores da sua atual localização e replantadas em localização adjacente”, garante o município.
“Para além destas, todo o arranjo urbanístico desta empreitada prevê a plantação de novos exemplares arbóreos em vários pontos, pelo que é totalmente falso que exista um abate maciço de árvores e um défice no parque arbóreo naquela zona da cidade”, finaliza o comunicado enviado às redações
Desde segunda-feira que está a circular uma petição pública online contra o abate de árvores no âmbito da requalificação da ciclovia da Variante da Encosta em Braga.
A petição pede o “não abate” de árvores na Avenida Lusíadas, que dá acesso ao Bom Jesus, “para a construção da ciclovia como está previsto no Projecto Municipal” .
Os autores da petição, que também criaram um grupo de Facebook, defendem que “existem outras opções”.