As autoridades estão a equacionar a hipótese de a morte de centenas de elefantes nas últimas semanas no Botsuana ter sido provocada por um novo vírus ou veneno, segundo o Governo.
Apesar de o executivo do Botsuana ainda desconhecer o que causou a morte destes animais, os testes continuam e as autoridades já descartaram a caça furtiva e o antraz.
Entre as possíveis causas que as autoridades estão a avaliar, numa investigação que inclui a ajuda de laboratórios na África do Sul, Zimbabué, Grã-Bretanha e Estados Unidos, estão um novo vírus e o envenenamento.
No início de julho, autoridades e organizações não-governamentais do Botsuana anunciaram a morte de centenas de elefantes na região turística do Delta do Okavango durante os últimos meses, suspeitando de uma doença misteriosa.
Na altura, o diretor de parques nacionais e vida selvagem do Botsuana, Cyril Taolo, confirmou a morte de pelo menos 275 elefantes, enquanto um relatório da organização não-governamental Elefantes Sem Fronteiras (EWB) apontava para a morte de 356 elefantes naquela região.
Embora não tenha havido qualquer indicação de carcaças frescas ou sinais de que a mortalidade se tenha espalhado para além da área inicial, a equipa distrital que se encontra no terreno vai continuar a monitorizar a situação, a remover o marfim das carcaças e a levá-lo para custódia segura, bem como a destruir as carcaças que se encontram perto das aldeias e das povoações humanas, segundo o secretário permanente em exercício do Ministério do Ambiente, Conservação dos Recursos Naturais e Turismo, Oduetse Koboto.
Os resultados das investigações deverão ser conhecidos esta semana.