Ordem é “ficar em casa”. Assim vão agir GNR e PSP nos Finados

As autoridades vão empenhar todas as valências na operação do fim de semana dos Finados. A ação será de “sensibilização e pedagogia”, mas GNR e PSP prometem agir perante “comportamentos de risco que possam por em causa a segurança de todos e a saúde pública”.

Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) fizeram, esta quinta-feira, uma conferência de imprensa conjunta onde explicitaram as operações nacionais de intensificação do patrulhamento a efetuar no fim de semana dos Finados, e para o qual o Governo decretou restrições na mobilidade entre concelhos. A ordem é “ficar em casa”. 

A GNR vai empenhar todas as suas valências e as unidades especializadas e de reserva, “e todas farão ações coordenadas de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, de forma a garantir que a população cumpre” as regras que estarão em vigor. 

Ao longo destes cinco dias, o efetivo será empenhado tendo em conta “o movimento de pessoas e de veículos”, com “particular atenção sobre os principais eixos viários que ligam as grandes cidades do litoral, nomeadamente para o Centro e o Norte Interior de Portugal”. 

Vai também ser dada “especial atenção”, apontou ainda a GNR, a “lugares onde é passível a grande aglomeração de pessoas”, nomeadamente terminais ferroviários e rodoviários. As autoridades pretendem pautar esta operação “numa vertente de sensibilização e pedagogia”, não deixando de ser “firmes perante comportamentos de risco que possam por em causa a segurança de todos e a saúde pública”. 

Também a PSP irá empenhar “todas as valências, os comandos metropolitanos, distritais e regionais” nestes dias, “com abrangência nacional”. “Continuaremos também a adotar uma postura essencialmente sensibilizadora e pedagógica” e “não hesitaremos com firmeza e com rigor impor a lei quando e se assistirmos a comportamentos negligentes ou dolosamente potenciadores da contaminação”. 

As prioridades serão as “deslocações interconcelhias”, sublinhou a PSP, para uma “mitigação do risco” e também por uma “necessidade de garantir que apenas as deslocações essenciais são efetivadas”. “Faremos também o controlo das aglomerações de pessoas nos grandes centros urbanos, nomeadamente em período noturno, e também o consumo de bebidas álcoolicas na via pública”. 

A utilização da máscara na via pública – agora obrigatória em algumas situações -, “incluindo nos transportes públicos”, será outra das preocupações da força de segurança. Os horários de funcionamento dos estabelecimentos – e as normas destes – e o cumprimento do confinamento domiciliário para os cidadãos infetados serão também questões a que a PSP dará a sua atenção. 

No que respeita aos concelhos, “temos que frisar a necessidade dos cidadãos de deverem limitar o número de deslocações durante este período”. A GNR reiterou esta informação, frisando que “durante a vigência deste estado de Calamidade, todas as pessoas e demais entidades têm o dever especial de colaboração com as forças de segurança”, no cumprimento das indicações e das ordens das autoridades. 

“A ordem é ficar em casa. Tentem ficar em casa, evitem movimentos desnecessários, pois só assim é possível conter esta pandemia. A segurança de uns é a segurança de todos. Apelamos a todos que mantenham esta atitude responsável para que juntos consigamos ultrapassar este problema”, concluiu.