A União de Restaurantes do Minho, com sede em Braga, solicitou aos secretários de Estado do Turismo e do Comércio “o reforço da verba do programa Apoiar e a sua rápida reabertura”, pedindo ainda que o lay-off seja pago a 100%.

Tiago Carvalho, presidente da União de Restaurantes do Minho (URMinho), disse ao JN que o organismo se reuniu com os governantes Rita Marques e João Torres, tendo-lhes “transmitido a enorme dificuldade existente nos acessos aos apoios por parte das empresas, com destaque para o encerramento das candidaturas ao programa Apoiar sem qualquer aviso prévio”.

No encontro, acrescentou o empresário, foi também dito aos membros do Governo que “na grande fatia das empresas do setor ficaram de fora das candidaturas” e que “a maioria dos “apoios” disponibilizados são caracterizados pelo recurso ao crédito, o que, para empresas já em dificuldades, “não é solução”.

A URMinho voltou a ressalvar que o lay-off deveria ser pago a 100% pelo Estado, uma vez que “num momento em que muitas empresas estão encerradas, e depois de um ano de perdas que devastou qualquer liquidez que existisse, já não há capacidade para pagar os 20% de lay-off, mais todas as despesas fixas que continuam a existir com estabelecimentos fechados”.

Foi também discutido o programa de apoio às rendas, dado que este “não contempla as concessões e os contratos de cedência de exploração que representam uma grande parte da realidade do setor”. Da parte do Governo, adiantou Tiago Carvalho, “ficou a garantia de analisar estas situações e o compromisso da continua monitorização das medidas de modo a corrigir alguns dos problemas que vão surgindo no acesso das empresas aos apoios”.

in “JN”