O Produto Interno Bruto (PIB) português registou um crescimento de 4,9% no segundo trimestre face ao primeiro, e de 15,5% face ao mesmo período do ano passado.
“O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 15,5% no 2.º trimestre de 2021 (-5,3% no trimestre anterior)”, pode ler-se num destaque hoje divulgado pelo instituto de estatística.
Segundo o INE, “esta evolução é influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica”.
Para os números do segundo trimestre, “o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB acentuou-se e o contributo da procura externa líquida foi menos negativo”, algo que traduz “sobretudo o aumento mais significativo das Exportações de Bens” realça o INE.
“Refira-se ainda que no 2.º trimestre de 2021, em termos homólogos, se registou uma perda nos termos de troca, tendo o comportamento do deflator das importações sido influenciado, em larga medida, pelo crescimento pronunciado dos preços dos produtos energéticos”, pode também ler-se na estimativa rápida a 30 dias hoje divulgada pelo INE.
A estimativa hoje conhecida “incorpora nova informação primária, nomeadamente no que se refere ao comércio internacional de bens relativo ao 1.º trimestre de 2021, que, contudo, não implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB divulgadas” em 24 de junho.
Os resultados detalhados das Contas Nacionais Trimestrais do segundo trimestre serão divulgados dia 31 de agosto.