A taxa de desemprego em Portugal ficou nos 6,7% no segundo trimestre, o que compara com 7,1% nos primeiros três meses do ano, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística. Ao mesmo tempo, o emprego subiu e ultrapassou o patamar registado no segundo trimestre de 2019, isto é, o nível pré-crise
Desemprego a descer e emprego a aumentar. É este o resumo, numa frase, do comportamento do mercado de trabalho português no segundo trimestre deste ano. A taxa de desemprego recuou para 6,7%, o que compara com 7,1% nos primeiros três meses de 2021, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira.
Ainda assim, a taxa de desemprego ficou acima do período homólogo, ou seja, do segundo trimestre de 2020, quando estava nos 5,7%. Mas, nessa altura, o país enfrentava o primeiro confinamento geral para travar a pandemia de covid-19 e, por isso, muitas pessoas sem trabalho não procuraram ativamente emprego ou não estavam disponíveis no imediato para trabalhar. Por isso, foram classificadas pelo INE (que segue a metodologia da Organização Internacional do Trabalho), como inativas e não como desempregadas.
Já na comparação com o segundo trimestre de 2019 (pré-crise pandémica), a taxa de desemprego ficou no segundo trimestre deste ano apenas 0,3 pontos percentuais acima de então.
Apesar de a taxa de desemprego ainda estar ligeiramente acima do pré-crise, os dados do INE indicam que o emprego já superou esse patamar. A população empregada em Portugal atingiu 4,8105 milhões de pessoas no segundo trimestre, aumentando tanto em relação aos primeiros três meses do ano, como por comparação com o segundo trimestre de 2020 e com o segundo trimestre de 2019.