De acordo com ministério público italiano, ficou provado que o antigo internacional italiano tentou extorquir dinheiro a um proprietário de clube de diversão noturna
Fabrizio Miccoli, ex-avançado do Benfica, foi condenado a três anos e meio de prisão efetiva por extorsão com auxílio da máfia, anunciou a justiça italiana, após rejeitar o recurso apresentado pelo jogador.
Suprema Corte de Cassação, a última instância de recurso da justiça italiana, confirmou a punição a Miccoli, que já se apresentou na prisão de Rovigo, na região de Véneto, no norte do país, para cumprir a pena.
Miccoli chegou ao estabelecimento prisional acompanhado pelo advogado, Antonio Savoia, que disse à agência ANSA que o antigo futebolista “é um homem destruído”. O ex-avançado apresentou-se numa prisão em Veneza e não em Lecce, cidade onde reside com a família, para “ficar o mais longe possível de tudo e de todos”, acrescenta a mesma agência.
“Sou um jogador de futebol. Não sou um mafioso. Sou contra as ideias da máfia”, disse Miccoli em 2017, altura em que a primeira sentença foi pronunciada por um tribunal italiano.
De acordo com ministério público italiano, ficou provado que o antigo internacional italiano tentou extorquir dinheiro a um proprietário de clube de diversão noturna em 2010, quando alinhava no Palermo, tendo recorrido a ameaças e violência com o auxílio da máfia.
O ex-avançado representou o Benfica em 2005/06 e 2006/07, depois de já ter passado por Juventus, Fiorentina, Ternana e Perugia. Após abandonar o clube da Luz, Miccoli passou seis temporadas no Palermo e representou ainda o Lecce, antes de terminar a carreira no futebol de Malta.
Atualmente com 42 anos, o ex-jogador representou a seleção italiana em 10 ocasiões, tendo marcado dois golos.