Coreia do Sul, Espanha, França ou Reino Unido. A notícia do órgão que atravessou o Atlântico foi avançada um pouco pelos quatro cantos do Mundo.
Como parte das celebrações do bicentenário da independência do Brasil, o coração de D. Pedro IV (D. Pedro I, no Brasil) saiu da cidade do Porto e viajou até Brasília. O périplo do órgão do monarca – preservado em formol há 187 anos – foi notícia um pouco por todo o mundo.
O coração foi recebido na terça-feira pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília. A cerimónia contou com um ‘show’ aéreo e as mesmas homenagens executadas durante visitas de chefes de Estado estrangeiros.
Bolsonaro recebeu a relíquia na porta do Palácio do Planalto ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira, e dezenas de crianças que seguravam pequenas bandeiras do Brasil.
Quando o coração subiu a rampa para ingressar no prédio houve disparos de canhão e a execução do hino nacional do Brasil e do hino da Independência. “Dois países, unidos pela história, ligados pelo coração. Duzentos anos de Independência. Pela frente, uma eternidade em liberdade. Deus, pátria, família! Viva Portugal, viva o Brasil!”, disse Bolsonaro ao microfone.
Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, estava no local já que viajou ao Brasil para acompanhar as cerimónias e homenagens. Na quinta-feira de manhã presidirá, no Instituto Rio Branco, a uma palestra intitulada: ‘Dois povos unidos por um coração – o significado político e simbólico de D. Pedro para Portugal e o Brasil.’