Também as informações de algumas autoridades, entre os quais do diretor do Serviço de Informações de Segurança, Adélio Neiva da Cruz, e do comandante-geral da GNR, Rui Clero, foram expostos.
O primeiro-ministro foi uma das pessoas afetadas pelo ataque informático à TAP, de acordo com o que avança, esta sexta-feira, o jornal Expresso.
De acordo com o semanário, António Costa não é o único governante a ter os seus dados expostos na ‘dark web’. O grupo Ragnar Locker terá publicado também os dados do líder do líder do Chega, André Ventura e de alguns deputados e ex-deputados, entre os quais Edite Estrela, Jamila Madeira, Joana Mortágua, José Cesário, José Silvano, Paulo Portas, Alexandre Quintanilha ou Susana Amador.
O semanário, que teve acesso aos dados publicados e que diz que os clientes não perfazem os 1,5 milhões de clientes afetados pois há dados repetidos, descrevem ainda que nem todas as informações do chefe de Governo estão disponíveis na internet. Apenas o e-mail de uma ex-colaboradora e uma antiga morada foram publicados.
No caso de Ventura, os dados publicados serão recentes – apesar de nenhuma morada ter sido exposta, o seu número de telemóvel e e-mail estão agora ao alcance de quem navega na dark web.
Haverá ainda uma lista com 294 e-mails expostos com o domínio gov.pt.
Também as informações de algumas autoridades, entre os quais do diretor do Serviço de Informações de Segurança, Adélio Neiva da Cruz, e do comandante-geral da GNR, Rui Clero, foram expostos.
Neste ciberataque foram afetados quase 1,5 milhões de passageiros, cujos dados publicados. “Lamentavelmente, queremos informar que as categorias de dados pessoais de clientes TAP divulgadas consistem nas seguintes: nome, nacionalidade, sexo, data de nascimento, morada, e-mail, contacto telefónico, data de registo de cliente e número de passageiro frequente”, adiantou a TAP na quarta-feira.
O Ministério Público abriu agora um inquérito a este ataque informático, que ocorreu em agosto, tendo garantido a empresa que a “integridade operacional” estava garantida. O inquérito está a ser acompanhado não só pela Polícia Judiciária, como também pelo Centro Nacional de Cibersegurança.