Um ‘hat-trick’ de Rafa Mujica conduziu hoje o Arouca a um triunfo por 4-1 no reduto do Gil Vicente, em encontro entre equipas da I Liga de futebol a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.

O avançado espanhol, aos seis, 38 e 58 minutos, e o venezuelano Sema Velázquez, aos 90+3, apontaram os tentos dos forasteiros, enquanto o brasileiro Vítor Carvalho marcou, aos 17, o tento dos locais, que teve dois jogadores expulsos na parte final.

O Arouca juntou-se nos oitavos de final ao Vilaverdense, que goleou em casa o Oliveira do Hospital por 7-0, num embate entre conjuntos da Liga 3.

Declarações de Carlos Cunha, treinador do Gil Vicente, na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, após a derrota por 4-1 com o Arouca, na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«[Eficácia também explica o resultado?] A equipa tentou abordar o jogo de forma positiva, foi eficiente em muitos momentos no domínio de jogo, mas sentimos que, em qualquer transição, facilmente cedemos vantagem ao adversário, como no primeiro golo. Com mérito, chegámos ao empate, mas não estávamos à espera do segundo golo. A equipa sabe que em qualquer circunstância sofre golo. É um momento complicado, mas não podemos entrar em depressão, temos de acreditar no que estamos a fazer e que vamos conseguir dar a volta a esta situação, porque o clube merece.

[Como se explicam as expulsões nos minutos finais e consequências para o jogo na Luz] É um momento difícil e, em termos emocionais, estas situações podem ocorrer fruto do contexto. A primeira expulsão é discutível, a falta é antes do meio-campo, com o jogador do Arouca a dirigir-se à linha lateral. O Kevin nem sequer discutiu com ninguém. Na segunda, já podemos entrar nos fatores emocionais, e a equipa está um pouco instável em termos psicológicos. Para sermos uma equipa competente temos de ter outros comportamentos e pensar que temos compromissos a seguir e ficamos condicionados, como é o caso.