A PSP deteve 886 pessoas e apreendeu mais de 25.000 artigos pirotécnicos durante os 18 dias da operação realizada no período do Natal e Ano Novo, indicou hoje aquela polícia.
Num comunicado de balanço da operação “Polícia Sempre Presente: Festas em Segurança 2022-2023”, que decorreu entre 16 de dezembro e 02 de janeiro, a Polícia de Segurança Pública avança que foram feitas uma média de 49 detenções por dia, num total de 886, nomeadamente 320 por condução sob o efeito do álcool, 225 por falta de habilitação legal para conduzir e 77 por tráfico de droga.
Segundo a PSP, foram também apreendidas cerca de 538.600 doses individuais de droga, maioritariamente canábis, além de ter sido dado cumprimento a 109 mandados de detenção.
Durante este período, a PSP realizou 129 operações de fiscalização que visaram especialmente os estabelecimentos comerciais de revenda de artigos pirotécnicos devido à elevada procura e utilização durante esta época.
De acordo com a PSP, foram detetadas 37 infrações, 20 das quais relacionadas com a violação e incumprimento dos deveres e regras previstos para os operadores económicos, como posse, transporte e armazenamento de artigos pirotécnicos em desrespeito da regulamentação em vigor e com a utilização dos mesmos em violação das prescrições contidas nos respetivos rótulos.
No seguimento das ações de fiscalização, a PSP apreendeu mais de 25.600 artigos pirotécnicos, cerca de 19 quilogramas de explosivos, 25 armas e 13 munições.
A Polícia de Segurança Pública anunciou também que apreendeu 61 armas, cinco das quais de fogo e 32 brancas, no seguimento de 10 detenções efetuadas por tráfico ou posse de armas proibidas.
Durante a operação, a PSP realizou 1.683 operações de fiscalização na vertente da segurança rodoviária, direcionadas para a segurança das zonas de diversão noturna e em espetáculo e segurança privada.
No âmbito da segurança rodoviária, a PSP fiscalizou cerca de 58.455 viaturas e registou mais de 10.800 infrações, tendo detetado 224 condutores a conduzir sob o efeito do álcool e 1.089 viaturas a circular na via pública sem inspeção, além de ter registado 276 autos de contraordenação por falta de seguro obrigatório, 128 por não-utilização do cinto de segurança e 220 por uso do telemóvel durante a condução, uma das principais causas da sinistralidade rodoviária.