Funcionário queixou-se do ritmo de trabalho a que estava sujeito.
A empresa que explora um hipermercado da marca E.Leclerc, perto de Nancy, em França, e um gerente de loja foram acusados de “assédio moral” e “homicídio involuntário” após o suicídio de um empregado, no seu local de trabalho em 2020.
Maxime Chéry suicidou-se em 11 de janeiro de 2020, pouco depois de ter iniciado o seu dia de trabalho na loja de Vandœuvre-lès-Nancy (Meurthe-et-Moselle).
Junto ao seu corpo foi encontrada uma carta que explicava a sua decisão e mencionava dificuldades “no contexto do seu trabalho, bem como dificuldades pessoais”, afirmou o procurador público de Nancy na altura, François Pérain. Segundo viria a contar a mãe da vítima, este queixava-se regularmente de não suportar o ritmo de trabalho que lhe impunham.
A empresa Vandis, que explora o supermercado em regime de franchising, e o supervisor do funcionário, foram acusados de “assédio moral” e “homicídio involuntário”.