O próximo concurso de professores vai permitir a vinculação de mais 8.223 docentes, sendo que metade das vagas é nas zonas de Lisboa e do norte litoral, entre Viana do Castelo e o Porto.
A portaria de vagas que marca o arranque do concurso externo de vinculação dinâmica foi publicada na quarta-feira e irá permitir a integração nos quadros de professores que tenham o equivalente a três anos de serviço.
Para os professores, o país divide-se em dez “zonas pedagógicas” quando é preciso concorrer para dar aulas e o Quadro de Zona Pedagógica 1 (QZP 1) é o que tem mais vagas: Há 3.204 lugares para a região entre Viana do Castelo e o Porto.
Para a região de Lisboa e Península de Setúbal, conhecida pelos professores como o QZP 7, foram abertas 1.537 vagas, e a região entre Aveiro e Viseu (QZP 3) tem quase mil vagas, segundo o despacho assinado pelos Ministro da Educação e Ministro das Finanças.
Olhando para os dados a nível nacional, a maior procura é de professores do 1.º ciclo (1.524 vagas) e de professores de Português (639 vagas), seguindo-se os de Educação Física (552 vagas) e Educação Especial 1 (533 vagas).
Os professores que ensinam as disciplinas de Latim e Grego e os de Ciências Agropecuárias são os que têm menos vagas neste concurso: Apenas uma vaga cada no QPZ7.
Esta semana, João Costa voltou a lembrar que existem cerca de 20 mil professores contratados, dos quais mais de dez mil reúnem condições para vincular agora.
Além dos oito mil que poderão entrar para quadros através do concurso de vinculação dinâmica, outros dois mil deverão vincular através da chamada “norma-travão”.
Depois de mais de cinco meses de negociações falhadas com os sindicatos, o diploma que define o novo regime de gestão e recrutamento de professores foi aprovado em março em Conselho de Ministro e esta semana promulgado pelo Presidente da República.