Jewell ‘Lalla’ Langford, na altura com 48 anos, viajou para Montreal, em abril de 1975, mas nunca regressou a casa.

As autoridades canadianas identificaram a identidade de uma vítima de homicídio conhecida como a ‘senhora do rio Nação’, ao fim de 47 anos de ter sido encontrada a flutuar naquele rio de Ontário. O responsável foi, também, identificado e detido.

A norte-americana Jewell ‘Lalla’ Langford, na altura com 48 anos, viajou para Montreal, em abril de 1975, mas nunca regressou a casa. O seu corpo foi encontrado no rio Nação, no leste de Ontário, a 3 de maio de 1975.

De acordo com a organização DNA Doe Project, a mulher foi estrangulada com um cabo de televisão, e as suas mãos e tornozelos foram atados com gravatas. A sua cara foi, também, tapada com um pano de cozinha.

Apesar dos retratos forenses e da aproximação facial tridimensional desenvolvida em 2017, as autoridades não conseguiram, até ao final de 2019, identificar nem a identidade da vítima, nem o suspeito do seu homicídio. Contudo, o Centro de Ciências Forenses de Toronto obteve um novo perfil de ADN de Langford, que correspondia a amostras recolhidas de dois indivíduos listados numa árvore de ADN familiar, tornando o caso no primeiro a ser resolvido com recurso à genealogia forense no Canadá, de acordo com um comunicado da Polícia Provincial de Ontário.

Foi, depois, possível deter Rodney Nichols, de 81 anos, que foi acusado de homicídio no ano passado. O homem, residente em Hollywood, na Florida, seria conhecido de Langford, mas as autoridades não especificaram a natureza da sua relação.

“Jewell era um membro proeminente da comunidade empresarial de Jackson, no Tennessee, onde era coproprietária de um spa com seu ex-marido”, apontou ainda o comunicado.

Os restos mortais da vítima foram repatriados para os Estados Unidos em março de 2022, tendo sido alvo de uma cerimónia fúnebre e de um enterro.