Artur Jorge, treinador do Braga, fez a antevisão do jogo contra o Estrela da Amadora, da sétima jornada da I Liga. A partida está marcada para as 20h15 de quinta-feira.

Estrela da Amadora: “O Estrela é uma equipa que se tem batido bastante bem e por quem temos consideração por todo o seu potencial. Jogando em casa, e dentro da sua forma forma de jogar, que já vem da época anterior, é uma equipa que nos vai trazer problemas. O nosso foco e a nossa principal preocupação vai no sentido de darmos continuidade ao bom resultado à boa exibição conseguida na última jornada para que esse seja um passo em frente e de crescimento.”

Golos sofridos: “Temos de colocar as coisas como elas são. Sofrer golos será sempre um problema e nunca é bom para o desempenho da equipa, mas depende sempre daquilo que possamos fazer e em que contexto. Sendo nós uma equipa que marcou em todos os jogos e que procura estar grande parte do tempo de jogo próximo da baliza adversária, podemos ficar mais expostos em alguns momentos do jogo. Jogamos para procurar o golo. Não é característica nossa, minha e dos meus jogadores ter uma equipa remetida ao último terço, próxima da sua área e a defender com toda a gente atrás da linha da bola. Não é esse o nosso padrão de jogo. Esse pode ser um dos fatores que nos deixamos mais expostos a sofrer golos. O tal crescimento que falo passa também por podermos crescer do ponto de vista defensivo, de não permitir tantas ocasiões ao adversário, mantendo a nossa aptidão pela baliza contrária e continuar a fazer golos como temos feito.”

Rodrigo Zalazar: “Antes do jogo contra o Boavista eu disse que o Rodrigo estava gradualmente a ganhar o seu tempo e espaço. Quando chegou disse que era um jogador em quem tínhamos fortes expectativas, porque reconhecíamos a qualidade que ele tem e que queremos que seja aportado à equipa, ou seja, que a qualidade individual entre no coletivo e que seja mais um a contribuir para o sucesso da equipa. É um jogador com características diferentes de outros, concretamente do Al Musrati e do Vítor Carvalho, mas que se aproxima do João Moutinho e do André Horta. Temos muitos jogadores para essa posição, é mesmo uma das posições mais competitivas dentro do plantel.”

Rotação da equipa: “A minha prioridade é que sejamos uma equipa estabilizada e não tanto de rotatividade. No entanto, na preparação dos jogos, às vezes o contexto dos resultado e os adversários levam-nos a fazer aqui e ali uma alteração. Temos dentro do plantel jogadores com muitos minutos de jogo, mas a prioridade será sempre ter uma base que possa ser sólida no ataque às competições. Mas, como temos um plantel com grande qualidade individual, com muitas soluções para cada uma das posições, inevitavelmente essa rotatividade poderá acontecer, não perdendo competitividade.”

Niakaté: “A minha função é contribuir para a sua estabilidade emocional e que possa evoluir. O Niakaté está bastante diferente, para melhor, do que quando cá chegou, mais completo, mais preparado e naturalmente ainda com algumas falhas, que acabam por condicionar o seu trajeto. Todavia, não tenho dúvidas de que são momentos de oportunidade para o seu crescimento. Acredito muito nele e o clube também.”

Estabilidade emocional: “Não será o meu grande desafio, mas um dos desafios. A nossa forma de trabalhar, a exigência é também feita pelos jogadores, que querem evoluir. Não só no lado emocional, mas nas outras competências. Mas, claro que o lado emocional é bastante importante, porque considero que, para o sucesso, com os jogadores estáveis e fortes seremos mais capazes.”