Quatro pessoas terão sido identificadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP).
m grupo de jovens ativistas pelo clima realizaram um protesto, esta quarta-feira, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde decorre o World Aviation Festival, tendo atirado tinta vermelha contra uma parede do edifício e interrompido a sessão de debate que decorria no interior.
No painel de debate, sublinhe-se, participavam vários líderes da indústria, incluindo o CEO da TAP, da Emirates, da IAG e da Pegasus, assim como o diretor-geral da IATA.
Em comunicado, o grupo Climáximo revelou que a interrupção da sessão ‘What is the future of the global aviation industry’ tinha como objetivo “denunciar a indústria da aviação, que afirmam ser culpada por milhares de mortes associadas à crise climática”.
Os ativistas, ligados a esta organização e à Scientist Rebellion, “acusaram os palestrantes e toda a indústria da aviação de serem culpados das milhares de mortes e de despejos provocados pela crise climática todos os anos, e de estarem reunidos num evento desenhado para expandir a capacidade de matar em massa”, revelou o grupo.
Do lado de fora do edifício, em simultâneo, um grupo de ativistas pintou de vermelho a fachada, erguendo a mensagem ‘Eles estão a matar-nos’.
Segundo Inês, ativista do Climáximo, “as empresas, os governos e os ultra-ricos estão, deliberadamente, a matar e a despejar dezenas de milhares de pessoas por todo o mundo”. “Eles sabem o que estão a fazer, e mesmo assim não vão parar de queimar combustíveis fósseis, voar nos seus jatos privados, construir mais hotéis e planear mais aeroportos”, acrescentou ainda, na mesma nota.
Os ativistas reforçam que “os culpados por estas crises não vão parar de matar, cabendo à sociedade travá-los.
Segundo o grupo, foram identificadas cinco pessoas pela Polícia de Segurança Pública (PSP).