Depois de um arranque de campeonato com três vitórias consecutivas, a equipa minhota atravessa um ciclo de quatro jogos sem vencer, incluindo campeonato e Taça da Liga, mas o presidente vitoriano realça que a época é “uma maratona e não um sprint”.
O presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso, afirmou esta quarta-feira que a final da Taça de Portugal é um objetivo do clube, assim como terminar a I Liga portuguesa de futebol num lugar de acesso às competições europeias.
O dirigente assumiu ter “muito respeito” pelo Moncarapachense, o adversário dos vimaranenses na terceira eliminatória, conforme ditou o sorteio hoje realizado na Cidade do Futebol, em Oeiras, e disse que, “passo a passo”, é possível disputar o embate decisivo da ‘prova rainha’, no Estádio Nacional.
“É um objetivo [chegar à final da Taça de Portugal]. É importante acabar o campeonato numa posição que nos qualifique pela terceira vez consecutiva para a Europa. E também é importante fazer um bom percurso na Taça de Portugal. Vamos começar com o Moncarapachense. Temos muito respeito por eles, mas, passo a passo, acredito que seja possível chegarmos lá”, disse, antes da gala comemorativa do 101.º aniversário do Vitória.
Depois de um arranque de campeonato com três vitórias consecutivas, a equipa minhota atravessa um ciclo de quatro jogos sem vencer, incluindo campeonato e Taça da Liga, mas o presidente vitoriano realçou que a época é “uma maratona e não um sprint”, tendo-se mostrado convencido de que os triunfos vão reaparecer como “consequência natural do trabalho que tem sido feito”.
Apesar de sentir “muito orgulho” na história centenária do emblema de Guimarães, António Miguel Cardoso disse querer mais e vincou que os minhotos estão a “dar passos firmes e importantes” para, “mais cedo ou mais tarde”, conquistarem mais triunfos e, eventualmente, títulos.
“Não sei se será neste ano ou nos próximos anos [que vamos ganhar títulos], mas tudo fazemos no dia a dia para termos um Vitória maior”, disse.
Também antes do evento que decorre no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, o treinador Paulo Turra, disse estar “muito grato” por regressar ao Vitória, clube que representou como defesa central na época 2004/05, e pediu aos adeptos para confiarem no seu trabalho, quando ostenta um registo de um triunfo, um empate e três derrotas em cinco jogos oficiais.
Um dos capitães do Vitória, André André, disse que o plantel está “mais adaptado” aos métodos de Paulo Turra após pouco mais de um mês de trabalho com a sua equipa técnica e reconheceu que o clube precisa de ser “mais constante nas vitórias”, a começar pela receção de domingo ao Estoril Praia, para a sétima jornada da I Liga.