No centro do relvado do Estádio do Dragão, a urna foi colocada entre alguns dos troféus conquistados nos últimos 42 anos, sob aplausos, cânticos e lágrimas de milhares de adeptos que encheram as bancadas para a despedida.
Em uníssono, o estádio entoou o hino do FC Porto, num tributo emocionante ao líder que moldou a identidade do clube durante décadas. Segundos depois, um sismo fez Lisboa tremer — uma daquelas coincidências que desafiam a lógica e alimentam a mística do futebol.
O cortejo seguiu então para a última morada, no cemitério Prado do Repouso, no Bonfim, onde o corpo de Pinto da Costa foi cremado. Fica a história de um homem que fez do FC Porto um gigante, pintando de azul as páginas da eternidade.