CDU perde o único mandato que detinha na Câmara Municipal. João Rodrigues vence por margem mínima.
Pela primeira vez, Iniciativa Liberal (IL) e Chega conseguiram eleger representantes para a Câmara Municipal de Braga, consolidando a sua presença no panorama político local.
O liberal Rui Rocha e o candidato do Chega, Filipe Aguiar, foram eleitos vereadores após obterem, respetivamente, 12,34% dos votos (13.287) e 10,41% (11.205) nas eleições autárquicas de domingo.
Com estes resultados, ambas as forças políticas passam a integrar o executivo municipal bracarense, que viu também uma forte disputa entre as principais coligações e o movimento independente Amar e Servir Braga.
“É um momento histórico para a Iniciativa Liberal em Braga. Entramos na Câmara com o compromisso de defender a liberdade, a transparência e uma gestão mais eficiente”, afirmou Rui Rocha.
Já Filipe Aguiar destacou que “a confiança dos bracarenses é o reflexo de um trabalho sério e de uma voz que se vai fazer ouvir dentro do executivo”.
O escrutínio foi renhido até ao último voto. A coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM) venceu por uma margem mínima, alcançando 24,50% dos votos (26.378) e elegendo três mandatos — João Rodrigues, Altino Bessa e Hortense Santos.
Logo atrás, o Somos Braga (PS/PAN), liderado por António Braga, somou 24,24% (26.102) e também elegeu três vereadores. O movimento independente Amar e Servir Braga, de Ricardo Silva, garantiu igualmente três mandatos, com 20,01% (21.551).
A CDU, encabeçada por João Baptista, ficou de fora do executivo, perdendo o único lugar que detinha na Câmara Municipal de Braga.
