Empresas de Vila Nova de Sande fecharam portas e há salários, subsídios e meses de trabalho por pagar
Duas empresas de produção de calçado sediadas em Vila Nova de Sande, no concelho de Guimarães, encerraram atividade, deixando cerca de 40 trabalhadores no desemprego e com salários em atraso.
Em causa estão a Frampe e a Joaquina Vaz Unipessoal, ambas localizadas na Rua das Quebradas, numa zona tradicionalmente ligada à indústria do calçado no Vale do Ave.
Salários e subsídio de Natal por liquidar
De acordo com informações avançadas pelo Grupo Santiago, alguns trabalhadores ficaram sem receber parte do salário do mês de outubro, a totalidade dos vencimentos de novembro e dezembro, bem como o subsídio de Natal, situação que agrava o impacto social do encerramento das unidades fabris.
Encerramento repentino
O fecho das duas empresas ocorreu sem que, até ao momento, seja conhecida uma solução para a regularização dos montantes em dívida, colocando dezenas de famílias numa situação de grande incerteza numa época particularmente sensível do ano.
Impacto no tecido industrial local
Este novo caso vem reforçar as dificuldades sentidas por parte do setor do calçado na região do Vale do Ave, historicamente dependente desta atividade industrial e onde o encerramento de empresas continua a ter um impacto direto no emprego e na estabilidade económica local.
A situação dos trabalhadores deverá agora ser acompanhada pelas entidades competentes, nomeadamente ao nível do acesso a prestações sociais e eventuais mecanismos de apoio em casos de salários em atraso.
