Acabaram-se as borlas. O Município de Braga retoma, esta semana, o pagamento de parcómetros em 33 ruas e praças, mais uma, a rua de Camões, do que o inicialmente previsto.
Ricardo Rio disse que a Polícia Municipal já tem a formação necessária para lidar com o sistema informático, podendo, nomeadamente, determinar, in loco, se um dado automóvel tem avença mensal.
A cobrança deixou de ser efectuada a cinco de Abril, quando a ESSE, a ex-concessionária do estacionamento à superfície, desligou o sistema informático, pondo os parcómetros «fora de serviço».
Adiantou que a inclusão da rua de Camões, que é debatida esta segunda-feira em reunião de Câmara, será feita a pedido dos moradores da zona e da junta de freguesia de São Vicente, com a justificação de que, com a presença da Universidade Católica, do edifício do Diário do Minho, a Igreja de Guadalupe e o Lar de São José, tornou-se quase impossível parar uma viatura.
O resgate da concessão, a 9 de Janeiro, ao fim de cinco anos de contrato, implica que se deixou de pagar em 33 ruas, as do alargamento decidido em 2013 pelo anterior Executivo de Mesquita Machado. Que já valeu ao ex-autarca uma acusação de prevaricação.
O Município tem sido confrontado com outros pedidos de comerciantes do centro histórico, nomeadamente do cimo da rua D. Frei Caetano Brandão, que pedem a reposição do pagamento, dizendo que deixou de haver onde os clientes estacionarem.