A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Altice explicaram neste domingo, em comunicado enviado à Lusa, o que sucedeu para que o sistema de videoárbitro tivesse falhado, no sábado, no Dragão, onde o FC Porto perdeu com o V. Guimarães.
«Do protocolo de utilização do sistema em cada jogo faz parte um período de testes que envolvem técnicos na Cidade do Futebol [sede da FPF, em Oeiras] e no estádio, bem como a equipa de arbitragem. No jogo disputado no Dragão, (…) o sistema foi testado, como estipula o protocolo. Por volta dos 15 minutos perdeu-se a comunicação com o estádio, devido a falha num componente de hardware da solução», esclarece a nota que a agência de notícias transcreve.
De acordo com a FPF, «o quarto árbitro foi avisado e passou a informação à restante equipa de arbitragem no terreno». Assim, como estipulado «nos regulamentos, o jogo decorreu a partir daí sem suporte do videoárbitro».
A explicação continua: «Por se tratar de uma falha de hardware, a equipa técnica em serviço no Dragão procedeu à passagem para o sistema alternativo existente em todos os estádios. Esta operação implicou uma deslocação ao local onde estão os equipamentos. O sistema de videoarbitragem operou sem deficiências durante toda a segunda parte do jogo.»
FPF e Altice defendem que «o sistema é eficiente, como provam os cerca de 35 mil minutos sem registo de ocorrências que impeçam a sua utilização».
O comunicado indica que desde início «foram comunicadas publicamente pelo Conselho de Arbitragem falhas em apenas dois jogos: Desportivo das Aves-Benfica (época 2017/18) e FC Porto-Vitória SC (2018/19)».
O comunicado informa ainda que as duas entidades «comprometem-se a continuar a trabalhar em conjunto no desenvolvimento tecnológico, nomeadamente nos mecanismos de redundância do sistema de videoarbitragem, que permita manter o futebol português