As listas de colocação de professores foram publicadas esta quinta-feira: no total 20 mil docentes, seis mil dos quais contratados, vão ter de se apresentar nas novas escolas até terça-feira.
O ano escolar arranca segunda-feira. Os professores hoje colocados têm 48 horas para aceitar as colocações e 72 horas, no caso dos contratados, para se apresentarem, o que significa que podem chegar às escolas até terça-feira.
Na contratação inicial ficaram colocados seis mil professores contratados, dos quais três mil em horários completos. Mais do dobro dos do ano passado, quando foram contratados 2300 docentes.
De acordo com o comunicado enviado esta tarde pelo Ministério da Educação, 14 mil professores do quadro vão mudar de escola no âmbito da mobilidade interna – três mil dos quais em horários incompletos. No ano passado, o Ministério só colocou estes docentes em horários completos, atirando alguns para centenas de quilómetros de casa o que mereceu a contestação dos professores, sindicatos e Oposição. O concurso deste ano, aliás, só voltou a abranger todos os docentes de quadro de zona pedagógica por imposição do Parlamento. Recorde-se que o Governo pediu ao Tribunal Constitucional a fiscalização da norma que permite colocar estes docentes em horários incompletos mas os juízes do Palácio Ratton ainda não se pronunciaram.
A colocação dos 14 mil professores de quadro e seis mil contratados perfaz o total de vinte mil colocações. No comunicado, o ME sublinha que a publicação das listas a duas semanas do arranque das aulas “assegura a normalidade do arranque do ano letivo”.
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