Cerca de 40 jovens dirigentes, militantes e simpatizantes da Juventude Popular de Braga reuniram-se, entre 5 a 7 de outubro, para a terceira edição do “JP Team Camp”, evento organizado pela estrutura bracarense e que decorreu, este ano, sob o lema “Dar Valor aos Valores do Futuro”.
A iniciativa – enquadrada no âmbito da formação política jovem – pretendeu criar espaços de debate com vista ao enriquecimento das diversas competências dos participantes, despertando o interesse dos mesmos pelas temáticas mais relevantes da atualidade política. Desta forma,o objetivo consistiu em formar um espaço onde se rejeite a doutrinação e se aposte na partilha, reflexão e discussão crítica destas temáticas.
Ao longo dos três dias de “JP Team Camp”, os jovens tiveram assim a oportunidade de assistir e participar em várias sessões de debate que se debruçaram sobre o contexto europeu – tendo em vista a proximidade das eleições europeias – bem como a formação democrata-cristã, pela qual Juventude Popular se afirma.
A responsabilidade social, nomeadamente na área da saúde, foi outro dos assuntos discutidos, ficando por abordar o tema da educação, cuja sessão não foi possível concretizar devido a questões alheias e adversas à organização.
Já o tópico “O Estado Social e as Novas Gerações” contou com a participação de João Condeixa e do professor Fernando Almeida; “O Futuro da Europa” foi liderado por Francisco Laplain Guimarães com a deputada Vânia Dias Silva a ficar responsável pelo “Sistema Nacional de Saúde”. Para o fim, reservou-se “Uma conversa improvável”, onde o Padre Paulo Terroso palestrou sobre os valores e princípios que devem guiar a vida humana.
A cultura foi também um aponto de relevo neste “JPTeamCamp”, área a cargo do DJ Miguel Rendeiro que abordou, para além das políticas públicas, aquele que é o percurso de um artista, as suas dificuldades e os seus anseios, mas sobretudo o caminho traçado rumo ao sucesso.
De registar, ainda, o espaço de debate“Uma ideia para Braga e Por Portugal em 2 minutos!”, partilhado pelos jovens centristas. Francisco Mota, presidente da Juventude Popular de Braga, encarou esta como “uma iniciativa inovadora na área da formação política de uma juventude partidária local, concretamente em Braga, onde, mais uma vez, se desafiou os jovens bracarenses numa participação inerente à sua formação política, mastambém humana e social”.
O líder da estrutura acredita, também, que “esta atividade reforça o posicionamento da JP naquilo que é a esfera política autárquica”. “É necessário investir em novos quadros da JP, mas essencialmente preparar os jovens para estarem ao serviço das nossas comunidades, do nosso concelho e da nossa cidade”, registou Francisco Mota, dando conta que “a JP ambiciona posicionar-se como grande referência nas políticas de juventude e nas responsabilidades das novas gerações, assumindo-se como uma juventude por Braga mas não apenas para alguns jovens de Braga”.
“A JP de Braga quer ser,e é,uma juventude aberta a todos os jovens conservadores, quer sejam mais ou menos liberais, mais ou menos de direita. Quer estar ao lado das novas gerações e de uma juventude que se afirme como sendo de Braga e por Braga”,completou.