O Braga emitiu, este sábado, um comunicado em resposta a um tweet do Vitória de Guimarães. Os vimaranenses afirmaram que, por eles, “não havia sector visitante”.
Um tweet do Vitória de Guimarães desencadeou uma nova guerra, desta vez de palavras, entre os vitorianos e os arsenalistas. Em resposta a uma publicação que criticava o facto de haver um setor vazio no Estádio D. Afonso Henriques, durante o jogo com o Braga, os vimaranenses, através da conta oficial, deixaram uma garantia.
“Por nós, não havia sector visitante e enchíamos o estádio de vitorianos. Mas, pelas regras, é obrigatório haver um lugar reservado para os visitantes. As nossas ‘sentidas’ desculpas aos telespetadores”, escreveu o Vitória de Guimarães.
A resposta do Braga não se fez esperar e, este sábado, a direção do clube arsenalista emitiu um comunicado no qual recorda os incidentes que aconteceram antes, durante e após o encontro.
“O futebol em Portugal é uma indústria que permite que um dos seus principais agentes se dê ao azo de fazer galhofa da ausência de cerca de 1500 adeptos que pagaram 10€ para assistir a um espectáculo de 90 minutos e a quem só foi permitida a entrada no estádio entre os 25 minutos e o intervalo, já após os dois golos que viriam a marcar o resultado final (…) e assuma tal postura já depois de a comitiva do SC Braga ter sido apedrejada e atingida por tochas à chegada ao D. Afonso Henriques e já depois de adeptos e agentes policiais terem sido feridos por incidentes prévios ao jogo”, pode ler-se.
O Braga salienta, ainda, que o tweet do Vitória de Guimarães demonstra que “tudo foi planeado”.
“Ainda assim, o “tweet” do Vitória SC tem, para lá da afronta, um fundo de honestidade que chega a ser comovente e que confirma aquilo que o SC Braga tinha denunciado, quer na véspera, quer no dia do jogo: tudo foi planeado, nas barbas da Polícia de Segurança Pública e da Liga Portugal, para que os adeptos do nosso clube se vissem afrontados, dificultando o seu acesso ao estádio e concretizando-o à revelia do que está inscrito na ficha técnica e nos bilhetes emitidos”, acusa.