Quando o vocalista dos ‘Queen’ morreu, Mary Austin herdou mais de 13 milhões de euros, parte dos seus direitos de autor e uma mansão. E só ela sabe onde estão espalhadas as cinzas de Mercury. Uma amizade que nasceu depois de terem sido amantes.

Um dos grandes êxitos músicais dos ‘Queen’, ‘Love of my Life‘, foi inspirado em Mary Austin, a mulher por quem Freddie Mercury se apaixonou quando ainda era jovem e com quem viveu um romance durante seis anos.

Nos dois últimos anos de vida em comum, Mary Austin recorda que começou a perceber que o comportamento do vocalista dos ‘Queen’ mudara profudamente. Levava uma vida de muitos excessos e grande libertinagem sexual.

Freddie Mercury e Mary Austin

Depois de já ter oferecido um anel de noivado, Freddie Mercury decidiu ter uma conversa séria com a namorada: “Mary, acho que sou bissexual“. “Não, Freddie, tu és homossexual“. Uma conversa que acabou com um romance, mas que deu lugar a uma amizade que durou para toda a vida.

A estrela da pop comprou uma casa à antiga namorada e contratou-a como sua assistente. Os dois nunca mais se largaram e sempre que Freddie se referia a Mary dizia “a minha mulher“.

Foi ela que herdou grande parte da fortuna do cantor: mais de 13 milhões de euros, parte dos seus direitos de autor e a mansão de Garden Lodge, avaliada em 22,5 milhões de euros na época, e  onde o vocalista dos ‘Queen’ viveu até 1991, ano em que morreu.

Mary Austin, de 68 anos, casada e mãe de três filhos, continua a viver na mansão de Mercury. Só ela sabe onde foram espalhadas as cinzas de Mercury. Há várias teorias a esse propósito: que as cinzas teriam sido espalhadas no jardim japonês da mansão de Londres, depositadas num lago suíço onde Freddie encontrava a paz ansiada ou que foram espalhadas em Zanzibar, onde Freddie nasceu.