A exposição “Era Uma Vez Uma Cidade”, instalada na Torre de Menagem há precisamente um ano, já recebeu perto de 25 mil visitantes, tornando-se no espaço cultural mais visitado do universo municipal.

Quando ainda não se encontra contabilizado o mês de Dezembro, a exposição “Era Uma Vez Uma Cidade” tinha registado a entrada de 24079 visitantes. O melhor mês foi Agosto com 4339 visitantes.

Estes números enchem de «orgulho» a Vereadora da Cultura e Educação, Lídia Dias, que considera que os Bracarenses têm devotado um crescente interesse à sua identidade.

«Uma das nossas linhas de acção é a promoção da identidade. É isso que temos desenvolvido com o programa “À Descoberta de Braga”, com o Serviço Educativo Integrado, com a nossa iniciativa editorial ou com eventos como a Braga Romana ou a Braga Barroca. A Torre de Menagem e a exposição que aqui se encontra é um complemento a todo este trabalho que temos desenvolvido e que já está a dar frutos», refere Lídia Dias.

Segundo a Vereadora, os resultados positivos alcançados «não apenas confirmam a opção do Município para um espaço que se encontrava arredado da vida dos bracarenses» mas também «criam a obrigação de potenciar uma oferta mais significativa nas áreas da História e do Património». «Temos que ir de encontro ao que os bracarenses nos pedem», rematou.

Recorde-se que aquele que foi baptizado como Núcleo Interpretativo da História de Braga propõe uma versão ilustrada da história, protagonistas e evolução urbana de Braga, através do talento do ilustrador Bracarense César Figueiredo.

Este é o primeiro projecto em Portugal que integra ilustração histórico-arqueológica, desenho, infografia 3D, maquetas e espólio arqueológico numa viagem de mais de dois milénios sobre a história da cidade de Braga.

Mais de oitenta ilustrações, distribuídas ao longo de quatro pisos, permitem um inédito percurso pelos dois mil anos de história da cidade de Braga. A elaboração dos conteúdos contou com a colaboração de uma dezena de investigadores, além do apoio logístico do Museu D. Diogo de Sousa e do Museu Pio XII.