Os municípios de Vieira do Minho e Amares defendem a construção de uma nova ponte sobre o rio Cávado, para salvaguardar a do Bôco, encerrada ao trânsito automóvel por razões de segurança.
O presidente da Câmara de Vieira do Minho, António Cardoso, disse hoje à Lusa que, de acordo com o estudo prévio, a nova ponte ficaria 50 metros a montante da do Bôco e teria um custo à volta dos 600 mil euros.
Os municípios de Vieira do Minho e Amares defendem a construção de uma nova ponte sobre o rio Cávado, para salvaguardar a do Bôco, encerrada ao trânsito automóvel por razões de segurança.
O presidente da Câmara de Vieira do Minho, António Cardoso, disse hoje à Lusa que, de acordo com o estudo prévio, a nova ponte ficaria 50 metros a montante da do Bôco e teria um custo à volta dos 600 mil euros.
“Ontem, eu e o meu colega de Amares entregámos no Ministério do Planeamento e Infraestruturas o estudo prévio, na esperança de conseguirmos alguma ajuda financeira”, acrescentou.
Disse ainda que a ideia das duas câmaras é que a ponte do Bôco, classificada como imóvel de interesse público, fique reservada exclusivamente para peões”.
A ponte do Bôco, a mais antiga ponte em betão armado do país, está fechada a todo o trânsito automóvel desde janeiro, por razões de segurança.
Na altura, o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, disse à Lusa que a ponte “já tem o ferro à mostra” e apresenta “algumas fissuras”.
As duas câmaras pretendem avançar com a requalificação da ponte do Bôco, após a mesma ser submetida a um estudo para aferir do seu real estado.
Também em janeiro, o ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, admitiu que o Estado poderia dar “colaboração técnica” para resolver os problemas estruturais da ponte.
Aquela ponte sobre o rio Cávado foi construída entre 1908 e 1909 e faz a ligação entre o lugar de Aldeia, freguesia de Parada do Bouro, concelho de Vieira do Minho, e o lugar de Dornas, freguesia de Bouro (Santa Maria), concelho de Amares.
As câmaras já tinham colocado sinalização a proibir a passagem de pesados, mas, segundo Manuel Moreira, “os camiões continuaram sempre a passar”.
Por isso, em janeiro, as câmaras optaram pela colocação de “barreiras físicas”.
Os dois autarcas reconhecem que o corte da circulação causa “grandes transtornos”, sobretudo aos pesados, que serão obrigados a um trajeto extra de “seguramente mais de 20 quilómetros”.
Já para os ligeiros, o desvio deverá rondar os cinco quilómetros.
A ponte tem um tabuleiro de 33 metros de comprimento e apenas uma faixa de rodagem.