Empresas ligadas ao projeto “Guimarães Marca” debateram o tema do desenvolvimento sustentável na 9ª sessão do Conselho Consultivo da Estrutura de Missão.
O Conselho Consultivo da Estrutura de Missão Guimarães 2030 promoveu o debate sobre a “Indústria Sustentável: Mitos e Verdades”. A reunião, que decorreu no Instituto de Design de Guimarães, contou com a participação de cerca de duas dezenas de empresas ligadas ao projeto “Guimarães Marca”, onde se analisou e discutiu o conceito subjacente à transformação inerente ao desenvolvimento sustentável – fazer diferente, fazendo bem.
Na abertura dos trabalhos, Ricardo Costa, vereador da Divisão do Desenvolvimento Económico, realçou que “Guimarães possui um tecido industrial pujante, que se reinventou e reinventa ao longo dos tempos e das necessidades, que ousou ser audaz na forma como procurou ser inovador, apresentando ao mercado global novas formas de fazer. Importa por isso ouvir o que têm para nos dizer. Queremos um contributo sincero, empenhado e fora da caixa”, notou o responsável, que lembrou o sucesso do Município na abertura às empresas. “É uma aposta ganha. Montámos o projeto I9G, que tenho a certeza que vai lograr êxito brevemente”, perspetivou.
A sessão teve a participação de Alexandre de Almeida, da Agência Portuguesa de Inovação, que abordou a competitividade sustentável, sublinhando, entre outras coisas, que “a economia e a sustentabilidade são as pessoas”. Seguiu-se ainda uma sessão de dinâmicas de grupo, coordenada por Carlos Santos, que procurou junto dos industriais identificar as suas principais preocupações e ações levadas a cabo em áreas-chave como a economia circular, recursos hídricos e energia, inovação e cadeia de valor.
Todos os contributos serão agora analisados e remetidos para o Conselho Executivo da Estrutura de Missão para o Desenvolvimento Sustentável – Guimarães 2030.