Paralisação de professores e trabalhadores mobilizada pelo STOP impacta várias escolas do concelho
A greve convocada pelo STOP – Sindicato de Todos os Profissionais de Educação levou ao encerramento de 29 das 83 escolas no concelho de Braga, representando 25,8% dos estabelecimentos de ensino afetados. Os dados foram fornecidos pela Divisão de Educação do Município de Braga à RUM, revelando uma adesão significativa em diversas instituições escolares.
O Agrupamento Dr. Francisco Sanches registou o encerramento das escolas básicas das Enguardas, São Vítor e Quinta da Veiga, bem como dos jardins de infância da Quinta da Veiga e das Flores. Já no Agrupamento Alberto Sampaio, a greve fechou a Escola Básica e o Jardim de Infância de Arcos, além das escolas básicas de Esporões, Fraião, Nogueira, e o Jardim de Infância do Monte.
No Agrupamento André Soares, a Escola Básica esteve encerrada, assim como a Ponte Pedrinha e a Escola Básica e Jardim de Infância do Fujacal. No Agrupamento D. Maria II, a paralisação fechou a escola secundária, a Escola Básica de Tenões e o Jardim Bracara Augusta. No Agrupamento de Maximinos, a greve levou ao encerramento da escola secundária e das escolas básicas da Gandra, Naia, Estrada e Gondizalves.
Nos agrupamentos de Mosteiro e Cávado, Braga Oeste, Real e Sá de Miranda, não houve adesão à greve. Por sua vez, no Agrupamento Carlos Amarante, apenas a Escola Básica de Espinho foi afetada.
O sindicato STOP continua a exigir um aumento salarial mínimo de 120 euros, uma avaliação mais justa e sem quotas, direito à formação gratuita durante o horário laboral, uma gestão escolar mais democrática com eleição dos diretores e coordenadores por todos os trabalhadores, além do acesso universal à Caixa Geral de Aposentações para todos os profissionais do setor.