Programa prolonga-se durante dois dias, com destaque para o tema relacionado com a Defesa dos Consumidores no Digital.
No âmbito das comemorações dos 30 anos do CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, a Câmara Municipal de Guimarães promove o Encontro Nacional de CIAC – Centros de Informação Autárquicos ao Consumidor, que se realiza nos dias 26 e 27 de junho, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Vila Flor.
Aberto a todos os CIAC e a entidades que com estes se relacionam diariamente, nomeadamente Centros de Arbitragem e Associações de Defesa do Consumidor, este Encontro terá como tema o “Consumo eas Plataformas Digitais”, onde se abordarão temas da atualidade – A Publicidade e os Influenciadores digitais, os novos desenvolvimentos do Livro de Reclamações Eletrónico, o Comércio Eletrónico, entre outros, bem como a questão da consolidação da Rede de CIAC.
A cerimónia evocativa dos 30 anos do CIAC acontece por volta das 11h30, na próxima quinta-feira, 27 de junho e contará com a presença do Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, João Torres, do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança e da Diretora da Direção Geral do Consumidor, Ana Catarina Fonseca.
Foi a 8 de Junho de 1989 que a Câmara Municipal de Guimarães, a Direção Geral do Consumidor, na época Instituto Nacional de Defesa do Consumidor e ainda com a intervenção da CCDRN – Comissão de Coordenação da Região Norte, celebraram um Protocolo de colaboração, a fim de dar à população do Concelho de Guimarães um Serviço que apoiasse e defendesse os seus interesses dos consumidores.
Desde 2010 que o CIAC passou a funcionar de forma articulada com o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Vale do Ave Tâmega e Sousa/ Tribunal Arbitral, serviço esse que, não obstante as suas diferenças, se apresenta ao consumidor como um só e como tal é uma mais-valia para quem procura ajuda para resolver os seus litígios e encontra num mesmo espaço, o atendimento, a abertura de um Processo de reclamação, que no limite, culmina com uma decisão arbitral.
Este modelo é único no país e apontado como modelo a adotar por outros CIAC pois os resultados são excecionais, quer em celeridade, quer em qualidade no atendimento e tratamento dos processos, quer na esmagadora maioria dos casos, no sucesso das suas pretensões.