Do programa da ARAE 2019 constou uma Sessão Protocolar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, presidida por Domingos Bragança, Presidente da Câmara.
A Sessão Protocolar da Abertura Regional do Ano Escutista 2019/2020 (ARAE) que teve lugar ao final da manhã de ontem, domingo, 13 de outubro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, foi presidida por Domingos Bragança, Presidente da Câmara, que a seu lado teve Dom Nuno Almeida, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, Ivo Faria, Chefe Nacional do CNE, Hugo Cunha, Chefe Regional do CNE, e Ernesto Machado, Chefe do Núcleo de Guimarães.
Na sua intervenção, Domingos Bragança manifestou gratidão ao movimento escutista pelo trabalho desenvolvido em prol de Guimarães, da região e do país, realçando a disponibilidade que os escuteiros sempre demonstram para se fazerem presentes nas várias iniciativas que se realizam na cidade de Guimarães. O Presidente da Câmara relevou as parcerias que têm vindo a ser realizadas na prossecução da sustentabilidade ambiental, nomeadamente com as Juntas de Freguesia e com as diversas Brigadas Verdes existentes no concelho de Guimarães. A dimensão ambiental do escutismo, que tem origem na sua fundação, é, segundo o Edil, algo que os escuteiros levam diariamente, nas suas atividades, à prática. “Vocês fazem-no de forma robusta, com muita envolvência e com uma sensibilidade natural e intensa”, disse. Domingos Bragança quis lembrar o trabalho que é feito todos os dias pelo Executivo em prol desse desígnio, sempre sustentado por pilares fundamentais como o do conhecimento, da cultura dos valores, da cidadania ativa e de um espírito solidário que olhe para a comunidade como algo que importa preservar, num mundo de tendência vincadamente individualista. “A nossa praxis assenta nestes princípios, pois a responsabilidade que temos para com os jovens é determinante no que queremos que venha a ser o futuro”, salientou. O Presidente da Câmara terminou dizendo que Guimarães estará sempre disponível para os escuteiros.
Anteriormente, Dom Nuno Almeida salientara a vitalidade do escutismo em Guimarães, um movimento que cria pontes com a sociedade e lança sementes de esperança. “Nos tempos que correm, o escutismo ainda é mais decisivo, assentando a sua atuação em três virtudes: disponibilidade, decisão e aceitação da diferença”, afirmou. Ivo Faria, Chefe Nacional, não deixou de lembrar a história do escutismo e os valores que sustentaram, em 1907, a sua fundação. “A proteção das plantas e dos animais é uma das obrigações dos escuteiros”, disse. Ivo Faria anunciou o lançamento, para breve, de uma aplicação que permitirá medir a pegada ecológica das atividades, manifestando a vontade de a disponibilizar à sociedade em geral. Hugo Cunha, Chefe Regional, e Ernesto Machado, Chefe de Núcleo, alinharam na ideia de que a cidade de Guimarães tem sido pioneira na proteção do ambiente e no apoio dados aos escuteiros. “Temos que fazer mais do que qualquer cidadão comum”, disse Ernesto Machado, salientando que o papel do escutismo junto das comunidades deve ser o de derrubar as muralhas que a evolução tecnológica criou e pautar por uma conduta que seja exemplo para os demais.
No final da Sessão Protocolar, que contou com vários dirigentes regionais, foram trocadas várias lembranças entre os organizadores e responsáveis presentes e entre a Câmara Municipal e os elementos da chefia do CNE.
Recorde-se que a Abertura Regional do Ano Escutista 2019/2020 (ARAE) decorreu ontem, domingo, 13 de outubro, no Núcleo de Guimarães, com a participação de 196 agrupamentos e mais de oito mil participantes. O evento foi da responsabilidade da Junta Regional de Braga do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, em colaboração com a Junta de Núcleo de Guimarães e com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães.
Após o acolhimento dos participantes no Multiusos de Guimarães, o programa contou com a celebração de uma Eucaristia, às 10h00, a que se seguiu a sessão protocolar na Câmara Municipal. Durante a tarde, realizaram-se o Jogo da Cidade e a Festa ARAE 2019.