O presidente do Sporting Clube (SC) de Braga e o ex-presidente do Vitória Sport Clube (SC) estão entre os acusados na operação Éter, que levou à prisão preventiva do anterior presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira. Em causa estão contratos que foram pagos pelos clubes mas nunca concretizados.
O DIAP do Porto acusa António Salvador e Júlio Mendes do crime de “falsificação de documento”, na sequência de contratos de patrocínio assinados entre os clubes minhotos e a entidade promotora, no valor de 130 mil euros.
Diz a acusação, citada pelo jornal Observador, que os contratos nunca foram concretizados pelos clubes.
Júlio Mendes, antigo presidente do Vitória SC, está ainda acusado do crime de corrupção ativa, no que diz respeito a um contrato de patrocínio que iria inscrever o TPNP nas camisolas dos vimaranenses para o jogo da final da Taça de Portugal de 2017.
Segundo a acusação, este patrocínio seria uma alegada compensação dada por Melchior Moreira a Júlio Mendes, de forma a este promover a sua candidatura a um organismo do futebol (Liga de Clubes).
Em relação ao SC Braga, o DIAP aponta os mesmos moldes de crime, mas sobre um patrocínio de 15 mil euros para que a equipa de futsal utilizasse as letras do TNPN na Uefa Futsal Cup de 2017.
Também os dois clubes foram acusados do crime de falsificação de documento.