Tapsoba pode despedir-se em muito em breve do Vitória e de Guimarães. É que as exibições do jovem defesa-central de  apenas 20 anos nas atuais edições da Liga e da Liga Europa despertaram a atenção de múltiplos emblemas estrangeiros. E desde que o mercado de transferências reabriu no início deste mês, os dirigentes  vimaranenses têm sido abordados com uma frequência quase diária para saberem em que condições poderiam libertar o internacional pelo Burquina Faso.


A insistência por Tapsoba chegou a um ponto que, a partir de agora, os diálogos apenas versam uma transferência definitiva, tendo sido concluída a fase das conversas exploratórias. Dos vários clubes que se apresentaram ao presidente Miguel Pinto Lisboa – tomou posse há precisamente meio ano – e ao diretor desportivo Carlos Freitas, o Bayer Leverkusen (5.º classificado da Bundesliga) é aquele que melhor se está a posicionar para consumar um negócio até ao final do mês.


Os alemães mostraram-se disponíveis para avançar com um montante que, segundo apurou a A BOLA, permitirá um encaixe não inferior a 15 milhões de euros, o que constituiria uma soma recorde para os cofres dos vitorianos.


Até o acordo contar com a assinatura de todos os envolvidos e ser registado no sistema TMS da FIFA, podem, contudo, surgir… mudanças.


Não será de excluir a hipótese de outros pretendentes por Tapsoba fazerem uma derradeira investida e superarem os números do Bayer Leverkusen. Por exemplo, nos últimos dias, os ingleses do Leicester também definiram a sua fasquia financeira. O emblema que se encontra no terceiro lugar da Premier League avaliou o passe do defesa-central  em cerca de 12 milhões de euros e contava com um aliado de peso para agilizar a transferência: o próprio jogador, que terá admitido o sonho de jogar em terras britânicas.


Tapsoba tem contrato válido até junho de 2024, depois de ter prolongado o vínculo por mais duas temporadas muito recentemente, em dezembro de 2019. Nesse momento, também foi alterada a cláusula de rescisão, de 20 para 50 milhões de euros.


Recorde-se, igualmente, que o Vitória tem 70 por cento dos direitos económicos sobre o central burquinês, sendo que o remanescente pertence ao empresário Deco (25 por cento) e Leixões (5 por cento).