Não vai ser igual, mas haverá comemoração, apesar do estado de emergência. Presidente da República e Presidente da Assembleia da República conversaram e defendem que o 25 de Abril deve ser assinalado. Marcelo pensou na parada em frente ao Quartel do Carmo. Mas a sessão vai ser na Assembleia da República. Em versão reduzida. Vasco Lourenço quer o povo à janela a cantar o “Grândola”. O 10 de Junho já não vai à Madeira.

Para que não restem dúvidas, num tempo em que houve quem temesse que a declaração do estado de emergência beliscasse a democracia, Marcelo Rebelo de Sousa e Ferro Rodrigues concordaram que a crise da Covid-19 não deve anular as comemorações do 25 de Abril.

O Presidente da Assembleia da República, a quem compete organizar o evento, vai ouvir os partidos e propor que se faça a habitual sessão no Parlamento, ainda que em moldes diferentes, sem convidados ou povo nas galerias e com menos membros do Governo e, eventualmente, menos deputados.

O Presidente da República chegou a sugerir uma comemoração ao ar livre, na parada em frente ao Quartel do Carmo, em Lisboa. Mas Ferro deverá manter a sessão parlamentar, de acordo, aliás, com o que tem sido a sua posição neste período de medidas extraordinárias de recolhimento, em que se recusou a acabar radicalmente com as sessões plenárias.