A Polícia Judiciária informa que as duas mulheres, de 19 e 23 anos de idade, são suspeitas da presumível autoria de “um crime de homicídio qualificado e de um crime de profanação de cadáver”.
Em comunicado enviado às redações, a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Sul e do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Portimão, informa que “identificou e deteve duas mulheres, pela presumível autoria de um crime de homicídio qualificado e de um crime de profanação de cadáver“.
Os crimes, refere a PJ, “ocorreram na região Algarvia entre os dias 20 a 25 de março de 2020” e que a vítima é um “cidadão português com 21 anos de idade”, também residente naquela região, “foi desmembrado, tendo partes do corpo sido encontradas nas Zonas de Sagres e de Tavira“.
A identificação e detenção das presumíveis autoras do crime ocorreu esta quinta-feira e resultou de uma “investigação, desenvolvida ininterruptamente, desde o aparecimento de partes do corpo da vítima, na região de Tavira”, e que permitiu, refere a PJ, “a recolha de relevantes elementos indiciários”.
O corpo decepado, sem braços nem pés, foi encontrado na base de uma arriba do Forte do Beliche, em Sagres, enquanto a cabeça foi descoberta no Pego do Inferno, Tavira, a cerca de 150 quilómetros de distância. O carro de Diogo Gonçalves foi abandonado junto ao cabo de São Vicente, em Sagres.
“As detidas, com 19 e 23 anos de idade, residentes no Algarve, social e familiarmente inseridas e sem antecedentes criminais“, serão agora presentes a interrogatório Judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.