Os vestiários da esquadra do Comando Distrital de Braga da PSP continuam infestados por baratas, algo que já não é novo, mas agrava-se a questão por existirem vários elementos infetados com covid-19 que utilizavam aquele espaço.
Fonte da PSP denunciou o agravar desta praga numa altura em que o comando garante que está a proceder à desinfestação das viaturas e dos equipamentos, sobretudo dos elementos da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial (EIFP), onde pelo menos dez elementos testaram positivo ao vírus SARS CoV-2.
As questões de salubridade no local de trabalho tem levantado algumas críticas, mas, contactado por O MINHO, fonte do comando distrital da PSP assegura que as medidas têm sido eficientes.
Sobre os vestiários, e não garantindo se os mesmos têm sido desinfestados, o comando refere que “desde que sejam cumpridas as normas estabelecidas no plano de contingência por parte dos utilizadores, as camaratas cumprem as condições adequadas”.
“Foi limitado o número de pessoas que pode estar em simultâneo nas camaratas”, acrescenta ainda a PSP.
O comando salienta que todas as carrinhas e equipamento utilizado têm sido desinfestadas diariamente, de acordo com o plano de contingência interno contra o novo coronavírus.
Sobre o número de elementos infetados, indicam que o número (13) não tem sofrido “alterações significativas”, não adiando, no entanto, o número concreto de agentes que foram contagiados.
“Muitos elementos já foram testados sendo que tem havidos muitos mais testes a dar negativo que positivo”, foi a resposta dada pelo comando.
Outra das queixas prendia-se pela falta de material de proteção e por um alegado impedimento de utilizar máscara, algo que o comando refuta.
“A todo o pessoal foi distribuída uma viseira que é de uso obrigatório. Apesar de ser considerado pela própria DGS que a viseira é suficiente para a prevenção, desde que a Direção Geral de Saúde aconselhou o uso de máscaras sociais passou a ser autorizado o uso cumulativo de máscaras, se o elemento assim o pretender e com essa medida se sentir mais confortável”, justificam.
“O plano de contingência aprovado contemplava e responde às necessidades sentidas no momento”, finaliza a PSP.
Sobre as baratas, um problema já antigo, a questão estará a ser resolvida.