O número de mortos por covid-19 no concelho de Braga atingiu os 32, mais dois do que ontem, havendo ainda 812 infetados, segundo o jornal O MINHO junto de fonte da Direção-Geral da Saúde.
No Hospital de Braga estão 102 doentes internados com o novo coronavírus, 91 em enfermaria e 11 em cuidados intensivos, disse fonte hospitalar.
No que toca aos óbitos, a maioria são de pessoas com mais de 65 anos que viviam em lares, disse fonte ligada à proteção civil.
Ao que apurámos, o número de lares ou instâncias congéneres com pessoas infetadas – embora em alguns casos haja apenas um funcionário ou um só utente com o vírus – subiu para 16.
Entre estes estão o Asilo de São José, o de São Vicente de Paulo, o de São Lázaro, o Padre David, em Ruílhe, o de Ferreiros, a Casa Sacerdotal, o da Senhora das Graças, o da Irmandade de Santa Cruz, o Centro para jovens com deficiência da APPACDM – em Lomar e em São Lázaro – e o lar Conde de Agrolongo.
Segundo Ricardo Rio, presidente do Município, ficou decidido que o Agrupamento de Centros de Saúde ACES- Cávado 1, que opera em Braga e tem um centro de triagem junto ao Centro de Saúde do Carandá (faz 50 a 60 testes/dia), assumirá, em parceria com a Escola de Medicina da Universidade do Minho e em exclusivo, a realização de testes em todos os lares do concelho, a utentes ou funcionários com sintomas de Covid-19 ou que estiveram, em quarentena profilática, por precaução.
A decisão saiu de uma reunião realizada na Câmara Municipal, em que participaram, ainda, a Autoridade de Saúde, a Segurança Social e a Cruz Vermelha.
Os restantes testes à população, incluindo utentes de lares não-infetados, serão feitos pelo Hospital, pelo Centro de Triagem municipal e pelo Instituto de Medicina Molecular, através da Cruz Vermelha local.
Sete doentes sem terem para onde ir
Entretanto, a mesma fonte hospitalar adiantou que o hospital tem ainda internados sete utentes confirmados de infeção por covid-19, que, “após avaliação médica cumprem os critérios clínicos definidos pela Direção-Geral da Saúde para uma alta do internamento hospitalar, com indicação de isolamento e acompanhamento em regime domiciliário”.
O Hospital de Braga encontra-se, – salientou – juntamente com as autoridades e instituições locais a definir soluções para a integração destes utentes na comunidade, nos parâmetros e condições definidas para o tratamento destes doentes. Ou seja, os sete doentes não têm alta por não terem para onde ir.
A mesma fonte referiu ainda, que a Medicina do Trabalho do Hospital “é responsável pela vigilância ativa, e está a fazê-lo, dos profissionais de saúde que estiveram em contacto com casos confirmados de infeção por COVID-19″.