Tedros Ghebreyesus defende que a Organização Mundial da Saúde agiu de forma “rápida” sobre o novo coronavírus.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde defendeu, esta quarta-feira, na habitual conferência de imprensa diária relacionada com os dados da pandemia que a organização teve uma ação rápida na resposta ao novo coronavírus.
“Desde o princípio, a Organização Mundial de Saúde agiu rápida e decisivamente para responder e avisar o mundo. Tocámos o alarme cedo e e com muita frequência. Temos dito que o mundo teve tempo para se preparar e prevenir contágios comunitários”, começou por dizer Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Amanhã fazem três meses desde o início da declaração da pandemia do coronavírus. A 31 de dezembro a OMS viu um relatório de um problema causado por uma pneumonia em Wuhan, na China”, atirou ainda o diretor-geral da OMS, revelando que foi enviada para o local uma equipa para estudar este fenómeno.
Numa conferência de imprensa em que deu a conhecer todos os passos dados pela OMS desde que tomou conhecimento deste vírus, Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou que a 22 e 23 de janeiro, durante uma reunião dos 15 especialistas que o integram, “o comité de emergência estava dividido” sobre uma declaração de emergência sanitária a nível global.
“Este coronavírus é pior do que um ataque terrorista”, sublinhou ainda o diretor da OMS.