Em Braga, 150 restaurantes protestam na Praça do Muinicipio.
Representantes querem mais apoios para fazer face ao Covid-19.

Um movimento que agrega cerca de centena e meia de restaurantes de Braga manifestou-se hoje, naquela cidade, contra a “falta de medidas” para salvar o setor e alertou para a iminência de encerramentos e despedimentos.

O porta-voz do movimento, da URBAC-19, disse que o prolongamento do ‘lay-off’ até, pelo menos, final de setembro é a medida “vital” para o setor.

“Em 18 de maio, vamos poder reabrir, mas o mais certo é termos as mesas postas mas não termos clientes”, referiu.

Por isso, sublinhou que os restaurantes “precisam de ajuda” para manter os postos de trabalho, o que considera que só será possível com o prolongamento do ‘lay-off’.

A manifestação de hoje incluiu uma exposição de mesas de todos os restaurantes aderentes, separadas pela distância “de segurança” estipulada no respetivo manual de procedimentos.

Havia ainda uma exposição de “cadáveres” e espantalhos, que pretende simbolizar “o sentimento de derrota e a morte anunciada” do setor.

“Espantalhos é como os empresários da restauração se têm vindo a sentir no meio de toda esta crise”, referiu o representante da URBAC-19.

A manifestação foi promovida pela União de Restaurantes de Braga de Apoio à Covid-19 (URBAC19), um movimento cívico espontâneo que reúne cerca de centena e meia de restaurantes da cidade de Braga e que representa perto de 1.500 postos de trabalho.

No final da manifestação, os empresários entregaram as chaves dos estabelecimentos ao presidente da câmara, Ricardo Rio, num ato simbólico para alertar para a “agonia” do setor.

O autarca aproveitou para anunciar que o município vai dar aos restaurantes a possibilidade de “estenderem” a sua actividade para as ruas e praças adjacentes, através de um procedimento extraordinário de licenciamento de esplanadas.

“Isto vai permitir aumentar a capacidade dos estabelecimentos e, ao mesmo tempo, garantir mais condições de segurança aos clientes”, afirmou.

Por outro lado, o município vai prolongar até ao final do ano a isenção total de taxas e licenças para os operadores comerciais de pequena dimensão, uma medida que vai privar os cofres camarários de cerca de meio milhão de euros.

Estas medidas foram acolhidas com “natural agrado” pela URBAC19, que, no entanto, sublinha que é preciso também que o Estado central “se chegue à frente”.

“Em cinco anos, já paguei mais de um milhão de euros em impostos. Agora, registo uma quebra de 85% do volume de faturação e ajuda do Estado nem vê-la”, criticou Diogo Carvalho, outro empresário presente na manifestação.

Além da questão do ‘lay-off’, a URBAC19 quer ainda isenções, primeiro total e depois parcial, das contribuições à Segurança Social e IRS.

Em relação à banca, considera que deve suspender o pagamento de financiamentos em curso, apresentar juros mais baixos que a linha Capitalizar e permitir a todas as empresas aceder ao crédito, mesmo que apresentem capitais próprios negativos.

Isenção total de taxas e impostos das faturas de água, luz e gás e suspensão sem penalização dos contratos de comunicações é outra das propostas da URBAC, que reclama ainda o pagamento dos estímulos aprovados por parte do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Os manifestantes criticavam também o facto de, até aqui, terem estado impossibilitados de aceder ao regime de apoio ao sócio-gerente, mas hoje receberam, pela voz do presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, a notícia de que essa impossibilidade vai ser levantada.

Segundo a URBAC19, quatro restaurantes de Braga já fecharam portas por causa da crise pandémica e 40 trabalhadores terão visto os seus contratos não serem renovados.

Um movimento que agrega cerca de centena e meia de restaurantes de Braga manifestou-se hoje, naquela cidade, contra a “falta de medidas” para salvar o setor e alertou para a iminência de encerramentos e despedimentos.

O porta-voz do movimento, Tiago Carvalho, disse que o prolongamento do ‘lay-off’ até, pelo menos, final de setembro é a medida “vital” para o setor.

“Em 18 de maio, vamos poder reabrir, mas o mais certo é termos as mesas postas mas não termos clientes”, referiu.

Por isso, sublinhou que os restaurantes “precisam de ajuda” para manter os postos de trabalho, o que considera que só será possível com o prolongamento do ‘lay-off’.

A manifestação de hoje incluiu uma exposição de mesas de todos os restaurantes aderentes, separadas pela distância “de segurança” estipulada no respetivo manual de procedimentos.

Havia ainda uma exposição de “cadáveres” e espantalhos, que pretende simbolizar “o sentimento de derrota e a morte anunciada” do setor.

“Espantalhos é como os empresários da restauração se têm vindo a sentir no meio de toda esta crise”, disse ainda Tiago Carvalho.

A manifestação foi promovida pela União de Restaurantes de Braga de Apoio à Covid-19 (URBAC19), um movimento cívico espontâneo que reúne cerca de centena e meia de restaurantes da cidade de Braga e que representa perto de 1.500 postos de trabalho.

No final da manifestação, os empresários entregaram as chaves dos estabelecimentos ao presidente da câmara, Ricardo Rio, num ato simbólico para alertar para a “agonia” do setor.

O autarca aproveitou para anunciar que o município vai dar aos restaurantes a possibilidade de “estenderem” a sua actividade para as ruas e praças adjacentes, através de um procedimento extraordinário de licenciamento de esplanadas.

“Isto vai permitir aumentar a capacidade dos estabelecimentos e, ao mesmo tempo, garantir mais condições de segurança aos clientes”, afirmou.

Por outro lado, o município vai prolongar até ao final do ano a isenção total de taxas e licenças para os operadores comerciais de pequena dimensão, uma medida que vai privar os cofres camarários de cerca de meio milhão de euros.

Estas medidas foram acolhidas com “natural agrado” pela URBAC19, que, no entanto, sublinha que é preciso também que o Estado central “se chegue à frente”.

“Em cinco anos, já paguei mais de um milhão de euros em impostos. Agora, registo uma quebra de 85% do volume de faturação e ajuda do Estado nem vê-la”, criticou Diogo Carvalho, outro empresário presente na manifestação.

Além da questão do ‘lay-off’, a URBAC19 quer ainda isenções, primeiro total e depois parcial, das contribuições à Segurança Social e IRS.

Em relação à banca, considera que deve suspender o pagamento de financiamentos em curso, apresentar juros mais baixos que a linha Capitalizar e permitir a todas as empresas aceder ao crédito, mesmo que apresentem capitais próprios negativos.

Isenção total de taxas e impostos das faturas de água, luz e gás e suspensão sem penalização dos contratos de comunicações é outra das propostas da URBAC, que reclama ainda o pagamento dos estímulos aprovados por parte do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Os manifestantes criticavam também o facto de, até aqui, terem estado impossibilitados de aceder ao regime de apoio ao sócio-gerente, mas hoje receberam, pela voz do presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, a notícia de que essa impossibilidade vai ser levantada.

Segundo a URBAC19, quatro restaurantes de Braga já fecharam portas por causa da crise pandémica e 40 trabalhadores terão visto os seus contratos não serem renovados.