O filho do músico, Danny Penniman, confirmou a morte do cantor à revista Rolling Stone.
cantor e pianista, uma lenda da génese do ‘rock’n’roll’, é o rosto por detrás de êxitos como ‘Tutti Frutti’, ‘Good Golly Miss Molly’ e ‘Long Tall Sally’. Little Richard, um excêntrico e extravagante performer, morreu este sábado, aos 87 anos.
O filho do músico, Danny Penniman, confirmou a morte do cantor à revista Rolling Stone, pese embora não tenham sido reveladas as causas.
Richard Wayne Penniman nasceu a 5 de dezembro de 1932 em Macon, na Geórgia, mas foi como Little Richard que começou a ecoar pelos quatro cantos do mundo.
Como descreve o Independent, Little Richard foi o segundo de 12 filhos e acabaria por ser expulso de casa ainda adolescente pelo pai, Bud. Richard foi acolhido por uma família que dirigia o clube onde este se apresentou pela primeira vez.
Considerado um dos pioneiros do ‘rock’n’roll’, Little Richard assinou o seu primeiro contrato com a RCA, onde gravou vários álbuns, e foi o autor de diversos ‘hits’ nos anos 50, começando pelo o êxito ‘Tutti Frutti’, em 1956. Não tardaria até que o mundo o começasse a associar a um estilo extravagante e a atuações onde predominavam as roupas brilhantes, onde se viria depois Prince a inspirar.
Foi também da sua autoria uma das mais conhecidas expressões do Rock-and-Roll: “A-wop-bop-a-loo-lop-a-lop-bam-boom!”. A sua influência sobre várias gerações foi considerável, tendo sido reconhecido como modelo por Buddy Holly, Jerry Lee Lewis ou Elves Presley, e os Beatles e os Rolling Stones chegaram a servir de bandas de abertura dos seus espetáculos.
Em 1995, Litte Richard confessou à revista Penthouse que era homossexual, embora há três anos, numa outra entrevista tenha dito que considerava a homossexualidade “contrária à natureza”.
“Nunca conheci um artista de R&B tão extrovertido, tão selvagem e tão barulhento”, disse Chris Morris, musicólogo, no dia da morte de Little Richard.