Declarações do treinador do Boavista na antevisão ao encontro com os minhotos.
Braga: “É o quarto classificado, tem sete vitórias no campeonato e três derrotas, está na Taça, passou aos dezasseis avos da Liga Europa. É uma equipa e um clube que tem vindo ao longo dos anos, particularmente neste momento, tem vindo se afirmar a sua trajetória nos últimos tempos. Tem plantel muito forte, equilibrado, tem um treinador que conhece muito bem não só a casa, mas os próprios jogadores. É bom dizer que há jogadores no Braga que jogam juntos há algum tempo, isso é muito importante também. Está a poucos pontos do primeiro, é evidente que tem ambições de vir aqui e fazer o que tem feito noutros jogos, que é ganhar. Mas, por acaso, vai haver uma situação muito próxima que é a que o Boavista também quer – ganhar. Não está muito confortável só com uma vitória em dez jogos, por isso (e espero que sim) será para nós uma possibilidade de avaliarmos o momento (não vamos falar de futuro), e encontrar as formas, primeiro a observação de análise, depois o que podemos continuar a fazer – e já fizemos algumas coisas – e quais as inflexões que temos de ter. Nesta casa, cada jogo é para ganhar e não é para estar lá a ver.”
“O Braga tem uma estrutura tática que basicamente conhecemos, joga noutro sistema tático e os processos que utiliza foram, de alguma forma, também conhecidos. Nenhuma equipa do mundo consegue esconder nada agora. Os problemas que nos colocará serão diferentes do Paços de Ferreira. O que me interessa é a identidade da minha equipa, encontrar o nosso caminho, nosso rumo sem nos preocuparmos muito com o adversário, por isso disse que este jogo é importante para avaliar o estado em que estamos. Este Braga vai-nos colocar problemas que, para mim, são fundamentais para avaliar a condição e alguns temas que são fundamentais para o futuro próximo.”
Identidade: “Não posso fugir da minha identidade. As minhas equipas são aquelas que preparo para competir a um nível elevado e que se identificam comigo, ou seja, olhar o jogo de frente, perceber o que o adversário nos pode colocar e arranjar soluções para os resolver. Ser uma equipa muito rápida no momento da perda, esta equipa ainda não é capaz, mas vai sê-lo, ser capaz de reduzir o tempo de transição, e as que são capazes disso estão mais próximas do sucesso. Tenho sentido dos jogadores que querem essa identidade.”